domingo, 13 de setembro de 2009

Pesquisa com Entrevista

PESQUISA COM ENTREVISTA
Protocolo de Kyoto



Conheça um pouco mais sobre o protocolo de Kyoto, que foi assinado pelos países industrializados, para controlar as emissões de CO2 na Atmosfera. Seus impactos, suas doutrinas e suas conseqüências.


• Compromete a uma série de nações industrializadas (Anexo B do Protocolo) a reduzir suas emissões em 5,2% - em relação aos níveis de 1990 – para o período de 2008- 2012. Esses países devem mostrar “um progresso visível” no ano de 2005, ainda que não se tenha chegado à um acordo sobre o significado desse item.


• Estabelece 3 “mecanismos de flexibilidade” que permitem à esses países cumprir com as exigências de redução de emissões, fora de seus territórios. Dois desses mecanismos correspondem somente a países do Anexo B: a Implementação Conjunta (Joint Implemention) e o Comércio de Emissões (Emission Trading); o terceiro, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo-MDL (Clean Development Mechanism),
permite atividades entre o Norte e o Sul, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento sustentável. Espera-se que os distintos “crédito de carbono”, destinados a obter reduções dentro de cada item, serão comercializados entre países de um mesmo mercado de carbono. As negociações acerca dos detalhes, incluindo a forma em que se distribuirão os benefícios, estão em andamento.

O Greenpeace considera que os projetos relacionados com sorvedouros de carbono, energia nuclear, grandes represas e “carbono limpo” não cumprem com os requisitos necessários para receber “créditos” de emissão, de acordo com o MDL. O MDL requer que os projetos produzam “benefícios à longo prazo, reais e mensuráveis”.


Especifica que as atividades compreendidas nos mecanismos mencionados devem ser desenvolvidas adicionalmente às ações realizadas pelos países industrializados dentro de seus próprios terriotórios. Entretanto, os Estados Unidos, como outros países, tentam, à todo custo, evitar limites sobre o uso que podem fazer desses mecanismos. Permite aos países ricos medir o valor líquido de suas emissões, ou seja, contabilizar as reduções de carbono vinculadas às atividades de desmatamento e reflorestamento.

Atualmente existe um grande debate em relação à essas definições. Há outra cláusula que permitiria incluir “outras atividades” entre os sorvedouros de carbono, algumas delas, como a fixação de carbono no solo, são motivo de preocupação especial. Determina que é essencial criar um mecanismo que garanta o cumprimento do Protocolo de Kyoto.

Esses são alguns dos temas-chave no debate de novembro de 2000, na VI Conferência das Partes Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP6 - 6th Conference of the Parties - UNFCCC United Nations Framework Convention on Climate Change).
A fim de entrar em vigência, o Protocolo de Kyoto deve ser ratificado por, no mínimo 55 governos, que contabilizem 55% das emissões de CO2 produzidas pelos países industrializados. Essa fórmula implica que os Estados Unidos não podem bloquear o Protocolo sem o respaldo de outros países. Até o momento, 23 países, incluindo Bolívia, Equador, El Salvador e Nicarágua, já o ratificaram e outros 84 países, entre eles os Estados Unidos, somente o assinaram (em 7 de agosto).

Fonte: http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/protocolo_kyoto.pdf

Entrevista com a Professora Cláudia.

O protocolo de Kyoto pode trazer benefícios para o meio ambiente?

Com certeza, reduzir a emissão dos gases poluentes é uma questão emergencial. Estamos vivendo um caos no que diz respeito ao aquecimento global. A natureza está doente e nós também. Precisamos de ar puro já.

Você é contra ou a favor do Protocolo?

Sou a favor, o homem poluiu, consumiu exageradamente sem pensar em conseqüências. Agora, por intermédio deste Protocolo será uma tentativa de rever e amenizar os problemas causados pelo mau uso dos recursos naturais. Reflorestar e reduzir a emissão dos gases poluentes é uma questão de sobrevivência.

Você acha justo países industrializados, terem que ter uma maior diminuição de CO2 e gases estufa sendo que eles alegam que tal poluição é indispensável para garantir seu desenvolvimento e progresso?O que você recomendaria para tal problemática?

No que se refere, a “grande potência” – EUA, cujo lema é: “eu sou eu, e o resto...., a própria Natureza “tem dado o troco”, é só observarmos os noticiários.
  (Professora Cláudia)
Agradecemos a participação de tal professora, pela colaboração, interesse e conhecimento excepcional do assunto.

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